Na última exibição realizada (23/10) no 7Livre, não se deixou a desejar.
A criançada se divertiu às 14h no cineclubinho assistindo a animações, dessa vez na sala do Acessinha aqui no Parque da Juventude, pois a Parangolé, a sala habitualmente usada estava ocupada (avaliação projetos da rede)
Na sessão das 18h, terminamos o ciclo Chaplin com o filme, “Em Busca do Ouro” equivocadamente, pois na programação estava previsto outro filme, “Luzes da Cidade”, mas me enganei ao pegar o DVD errado e só me dei conta quando já estava aqui no PJ.
Porém, Chaplin é Chaplin, e com a compreensão de todos, Carlitos não deixou de arrancar risadas.
O público foi bom, tivemos a presença de 9 pessoas, entre elas, usuários do posto e alguns visitantes. Todas presenças especiais, agradáveis como a Vera Lúcia, que atualmente dá a oficina de de Artesanato no MetaProjeto, amigas da Escola Livre de Cinema e Video de Santo André (onde estudo), Ju Cavalcanti e Vanessa Reis.
Entre eles também estava, o já frequentador das sessões, talvez o primeiro a filiar-se de carteirinha (ainda não a temos, mas se tivéssemos uma, ele lá estaria, em certeza, com seu cartão e foto três por quatro, e o logo 7Livre), querido colega, Sérgio Guiaraldelli.
Sérgio esteve desde a primeira sessão, “O Garoto”, e trouxe consigo o filho também jovem.
Dessa vez ele trouxe não o filho, mas um dos textos do caro Chaplin que pode ler a seguir. Dizia Sérgio, desde a primeira sessão, que era um grande fã de Chaplin, e que além dos grandes filmes, ele adorava ler as coisas que ele escreveu. Pois o dito foi feito, quando prometeu trazer um dos textos para ler no bate-papo. A Vanessa leu o texto, e na breve conversa e palavras que antecederam e procederam os escritos de Charles, tornou aquilo um momento ainda mais especial.
Fico por aqui, em breve lançaremos a programação.
Abreijos
Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!
Charles Chaplin
Texto Trazido Por Sergio Ghiraldelli (semagui@gmail.com) na última sessão do 7Livre.